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      • Entrevista com Fabs Grassi

      Entrevista com Fabs Grassi

      • Autor Susi Godoy
      • Categoria Entrevistas
      • Data 26/06/2015

      Fabs Grassi, fotógrafo de São Paulo, que teve destaque ao fotografar ensaios com celular e postar no instagram, onde acumula mais de 100 mil seguidores. Com uma linguagem simples, e até mesmo fotojornalistíca, tem um trabalho expressivo em fotografias de mulheres e de rua.

      1- Quem é Fabs Grassi?

      Sou um fotografo ficcional paulistano, morador de Perdizes, que trabalha no dia dia como estilista.

      2- Como e quando se viu fotógrafo?

      Sou formado em Moda. Fotografia sempre fez parte desse mundo. Acredito que até hoje as imagens que vi naquela época me influenciam; Helmut Newton, Richard Avedon, Paolo Roversi, Mario Testino, Peter Lindbergh, Ellen… mais que fotógrafos de moda eles são Mestres da fotografia. Na faculdade também fiz aulas de laboratório então acho que desde essa época me vi fotografo e apesar de não praticar com a constância devida, sempre me envolvi com lookbooks e campanhas por conta do meu trabalho. Quando comprei meu primeiro iPhone e percebi que tinha um instrumento que podia me servir de laboratório na palma da mão e que não precisava de um photoshop pra manipular as imagens (até hoje sou péssimo em photoshop) ai a fotografia entrou de vez na minha vida.

      3 – Em que momento decidiu que teria um projeto de retratos por celular para postar no instagram?

      Não decidi. Meio que aconteceu. No processo de me reaproximar da fotografia voltei através da fotografia de rua. Comecei a estudar muito vários fotografos e fui percebendo que pra atingir a foto que eu queria precisava ter mais tempo pelas ruas. Devido ao meu trabalho só podia sair aos sábados e domingos. Apesar de conseguir boas coisas faltava alguma coisa. Não conseguia desenvolver o que sentia necessário exatamente por não estar o tempo todo lá, na rua e r etratos sempre me interessaram e olhando todos os caras que citei lá em cima, eles são retratistas incríveis.
      Resolvi dar uma diminuída na rua e ficar mais dentro de casa. Mais devagar. E fui achando um veio nesses retratos. Eles me fizeram entender melhor minha foto de rua assim que me distanciei delas. Então foi um processo interessante. Sempre encarei o Instagram como um lugar de testar coisas, tanto que as versões que estão lá geralmente não são as finais.

      4 – Como é seu processo criativo com retratos? Quanto delas tem nos retratos e quanto de você?

      Geralmente peço pra ver algumas fotos bem simples, sem pose, sem maquiagem, o mais crú possível, pra ter uma idéia do que vou encontrar no dia, entender a proporção da menina e imaginar algum tipo de “ambiente” pra sessão. No começo usava bastante moodboards pra exemplificar pras meninas alguma linguagem de corpo, mas hoje quase não uso, deixo o temperamento da menina e o meu construírem as imagens. A luz influencia muito já que na maioria das vezes é natural, isso dita uma boa parte de como o clima do ensaio vai ficar no final; mais intimista, mais dramático, mais linguagem corporal que clima…realmente o resultado de cada ensaio é uma mistura do que capturo da presença da menina e de como devolvo isso pra ela. Tem muito de mim em cada ensaio, sem dúvida. Em última instância, uma foto dela tem muito de mim também.

      5 – Retratos e fotografia de rua, existe alguma relação entre os dois na sua fotografia?

      Sem dúvida. Eu jamais faria os ensaios que faço e como faço se não tivesse feito foto de rua. A rua te ensina a compor como nenhuma outra fotografia. Poucas vezes uso recursos como desfoque ou teles. Gosto da composição crua, onde a foto se harmoniza ali dentro. Na real curto bem pouco desfoque. Prefiro grande angulares que teles, a minha foto de rua sempre foi dentro da ação e trago isso pros ensaios. Tiro muito pouco o olho do viewfinder, olho muito pouco no visor. Agora estou usando uma 50mm com filme pela primeira vez na rua; até que gosto em termos de composição. Mas nada como uma 35mm e uma 28mm pra te levar pra dentro da ação. Não acredito em “streetsafari” e ir pra rua com uma tele, isso é bom pra cenários de guerra(e olha que os caras nem usam tanta tele assim), fotos aéreas ou aquelas fotos mais geométricas urbanas. Não entro em encanações do tipo “preciso de uma lente mais clara” e por ai vai. Claro, pra uma foto em baixa luz isso faz diferença, mas sei lá, me viro com o que tem.

      6 – Como é a sua relação com o nu feminino?

      A mais simples possível. É um tipo de paisagem, física, espiritual, mental. Porém, sei que é um momento especial, uma janela que abrimos na normalidade da realidade. É assim que me aproximo do nu.

      7 – O seu Projeto Casa da Pele, é uma busca por retratos íntimos, que falem da personalidade das retratadas, e também existe muito de você ali. Como é possível conseguir essa intimidade, com a diferença de gênero?

      A partir da observação. Se eu pedir para duas meninas diferentes a mesma situação, por exemplo, cada uma vai fazer isso de uma forma. O que se revelar a partir dessa ação é a matéria prima com a qual vou trabalhar. Acho o silêncio numa sessão uma das coisas mais importantes pra conseguir esse ritmo, essa aproximação. Muitas vezes acontece da menina começar a se perceber bonita em situações que ela não fazia ideia de como a intimidade dela é bonita, especial. Intimidade no sentido de estar sozinha, em silêncio com ela mesma.

      8 – Além do seu site, e do site do projeto Casa da Pele, o seu instagram é um canal onde suas fotos tem um alcance muito grande, mais de 100 mil seguidores, como isso foi surgindo?

      Sempre gostei do Instagram e muito da minha volta à fotografia devo à ele e as pessoas com as quais me conectei lá. Sempre fui ativo na comunidade, acho o Instagram maior que uma rede social. Quando eles expandiram a lista de usuários sugeridos em 2012 estava entre eles. Fiquei durante um tempo nessa lista e mesmo depois que sai continuei com seguidores participativos, até que o Instagram fez um “user feature” sobre meus retratos. Isso deu mais um impulso à essa minha história. Vale dizer aqui que praticamente 99% do meu Instagram é feito com celular. Deve ter umas 3, 4 fotos de Camera no feed todo; algumas com desfoque e outras com flash, mas acho bacana o desafio de realizar a foto com aquela abertura, sem recurso de desfoque, focar na composição…celular é uma aula e tanto de fotografia. Se tivesse um viewfinder seria perfeito, mas dai não seria um celular hahaha.

      9 – Nos seus retratos, há muita interferência tua na cena ou é mais focado em registros das coisas que estão acontecendo naquele momento?

      Já aconteceu dos dois jeitos. Como disse, cada sessão tem uma luz, um clima, um ritmo, um espírito. Então tudo isso influencia. De qualquer forma, jamais tento tirar algo que alguém não tem. Ai vale a observação que falei antes. Não é porque acho determinada pose legal que vou pedir pra menina fazer. Aquilo tem que pertencer à ela, mesmo que ela ainda não saiba.

      10 – Qual seria a maior curiosidade sobre a sua fotografia?

      Abrir uma janela na realidade. Comunicar que aquilo, aquele momento é um momento especial da realidade. Não me interessa banalizar o nu. Não é essa minha intenção, muito menos quebrar tabus, defender que o nu tem que ser encarado como ‘o normal’, muito pelo contrário, é um momento de quebra, fora do normal, que se abre e se fecha ali, e inclusive reafirma a existência da normalidade fora dali, e é bom que essa normalidade exista e seja respeitada. É justamente por isso que esse momento especial é interessante, senão não seria. Aquele momento, único, serve exatamente pra dimensionalizar o quanto uma coisa pode ser banalizada. Espero que quando um cara veja minha fotografia ele possa olhar pros momentos de intimidade com a garota dele de outro jeito. Minha intenção é mostrar como isso é especial, como a delicadeza, a intimidade de alguém, pode ser mais especial que apenas uma menina sem roupa. Você abre essa janela, se inspira e volta pra tocar sua vida.

      11 – O que mais te inspira?

      Música, cinema e claro outros fotógrafos.

      12 – Se pudesse definir a sua fotografia em uma palavra, qual seria?

      Realidade e talvez silêncio também.

      13 – E por fim, como você gostaria de ser visto.

      Nunca pensei nisso de forma objetiva, mas talvez como alguém comprometido com o que faz. Já está de bom tamanho.

      Conheça o trabalho de Fabs Grassi no seu site pessoal e no Instagram.

      Tag:entrevista, Fabs Grassi

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      Susi Godoy

      Sou fotografa de retratos. Fotografo há pouco mais de 2 anos quando comprei minha Canon T1i e uma lente 50mm 1.8, conto apenas com esse equipamento. E desde então faço trabalhos na área comercial e projetos autorais. Comercialmente tenho trabalhos publicados na Revista VIP e Revista Status. Já na fotografia autoral meu foco é inserir algum tipo de carga emocional em cada foto, focando em expressão corporal para que as imagens não fiquem vazias ou falem apenas de beleza. Utilizo o nu artístico em muitos dos casos, com uma linguagem simples e sem apelo. Procuro fazer fotos que tenham equilíbrio que nada seja gritante, que tudo esteja em harmonia.

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