Em tempos de espetacularização imagética do urbano (i.e. “fotografia de rua”) com os seus milhares de aspirantes à Bruce Gilden, Alex Webb ou Daido Moriyama vagando pelas ruas e pelos sites de fotografia, notamos que pouco se tem “criado” no universo da fotografia urbana, apesar desta modalidade ter se massificado nos últimos 10 anos.
A partir de muito bate-papo e algumas saídas para fotografar pela cidade da garoa nasceu o projeto fotográfico SAMPA.
Mikiko Hara é a mais recente ganhadora do Ihei Kimura Award um dos mais tradicionais e importantes prêmios da fotografia no Japão.
Seria possível nesta coluna sintetizar o senso estético das imagens produzidas em nightclubs de Osaka pelo jovem e promissor fotógrafo carioca Lucas Gibson em uma palavra: yugên.
Aqui em terras nipônicas, quando penso em comprar equipamento novo eu sempre volto os meu olhos para o trabalho de um grande fotógrafo analógico: Sean Lotman.
Em terras nipônicas podemos colocar neste panteão o obssessivo fotógrafo Masahisa Fukase (1934-2012).
Nobuyoshi Araki… um jovem fotógrafo japonês auto-publicava aquele que viria a ser um dos grandes photobooks japoneses de todos os tempos.
Para os admiradores da fotografia do pós-guerra no Japão Daido Moriyama, de forma sucinta, é uma verdadeira lenda viva.
Se a gramática da fotografia de rua teve em Cartier-Bresson seu mestre, não seria exagero dizer que a linguística seria representada pelo fotógrafo japonês Takuma Nakahira, falecido no início de setembro do ano passado.