No seguimento da redacção de alguns artigos, verifico que ficam algumas dicas por partilhar. Como sou a favor da partilha e troca de conhecimentos para a melhoria de um bem comum “A paixão pela Fotografia de Natureza”, o artigo que se segue retrata a utilização cuidada de iluminação artificial.
Já falamos sobre o uso de Photoshop, composição e fotojornalismo, mas acho que acabei me esquecendo do mais importante, que é saber o que é fotografia.
Do grego Photo=Luz e Grafia=Escrita, ou seja, nada mais é do que escrever com a luz.
Já dizendo, antigamente, tudo acontecia com a luz sensibilizando o FILME e deixando gravado na película a imagem, e por meio químico de reveladores, era possível visualizar a imagem.
Olá caros amigos fotógrafos, primeiramente peço desculpas pela demora desta coluna, mas tive um casamento para fotografar e como de costume, separar e editar as fotos, não é nada fácil, mas vamos lá.
Neste casamento que fui fotografar em 12/06, naquele momento de reflexão atrás das lentes, comecei a me lembrar do início de tudo, e como era complicado pensar em fotometria, composição, luz, foco, abertura, velocidade, etc…
Lembro da minha primeira aula de fotografia, pensei que nunca irira saber tirar fotografias, com tanta coisa pra pensar antes de uma foto. Pois é, parece um bicho de sete cabeças, mas não é.
Quem nunca pensou em cobrir um evento importante, corridas de automóveis, fatos marcantes e interessantes e ver a sua foto estampada num jornal ou em uma revista? Devo confessar, o prazer é imenso.
Mas para quem pensa que é chegar, clicar, e vender a foto, é muito importante saber que mesmo para fotojornalismo há algumas regras básicas a seguir e o resto é a criatividade do fotógrafo.
Todo fotógrafo que migra ou utiliza a câmera digital ao invés do filme, sempre questiona a qualidade de imagens, seja na cor, definição, contrastes ou até mesmo a nitidez da imagem, que de fato tem uma grande diferença, nas nossas “semi-profissionais”. Pois bem, como fotógrafo também me questionei sofre a tal diferença na imagem quando deixei de usar filme e passei a usar a digital, e nunca fui a favor de alterar as imagens no Photoshop, sempre dizendo que não era a real imagem que havia feito.
O ficheiro RAW é um dos que cria mais controvérsia e confusão na fotografia. Há quem diga que é uma perda de tempo fotografar em RAW, mas outros afirmam e fazem grandes elogios às vantagens deste ficheiro.
RAW não é um formato único, cada fabricante de máquinas fotográficas tem o seu próprio formato e cada um utiliza os seus métodos particulares. Para dar um exemplo, as câmaras Canon gravam o ficheiro RAW na extensão .crw ou .cr2, enquanto que a Nikon utiliza a extensão .nef ou .nrw.
Exif, ou Exchangeable image file format, são dados gerados automaticamente pela maioria das máquinas fotográficas, este grava informação junto à imagem com os dados técnicos utilizados no momento em que a foto é tirada.
O exif é capaz de registar uma grande variedade de informação como a data e hora em que foi gravada, velocidade do obturador, abertura, número de pixéis usados, modo de medição da exposição, modo de exposição, compensação da exposição usada e zoom.
Os filtros de fotografia permitem alterar a imagem capturada pelo fotógrafo de várias maneiras. Alguns filtros criam efeitos intrigantes e psicadélicos, e outros são essenciais para algumas fotos. Existem também filtros que são usados para proteger a lente de impactos e arranhões, estes são quase imperceptíveis o que torna difícil ver o seu efeito na foto. Por esta razão os fotógrafos usam permanentemente um filtro UV ou skylight.
As câmaras digitais de hoje têm um leque muito grande de funções automáticas e semi-automáticas para ajudar o fotógrafo. Estas tentam encontrar a fotografia perfeita mas nem sempre saem sem falhas.
Carlos Relvas nasceu na Golegã em 1838, e foi o nome que mais contribuiu para o desenvolvimento da fotografia em Portugal, e um dos principais do mundo, foi inventor, cavaleiro tauromáquico e fotógrafo.
Edificou o primeiro “atelier” de fotografia do mundo, foi distinguindo nos maiores certames de fotografia da época, recebeu quatro diplomas, foi eleito membro efectivo de outras tantas instituições, entre elas, a Sociedade Francesa de fotografia.
Desde o início deste século, a história passou a caracterizar-se mais pelo refinamento e aperfeiçoamento do que por inovações e invenções. Prova disso é que, apesar do advento de modernas tecnologias que levam máquinas a velocidades extraordinárias de disparo, há máquinas que jamais se tornam obsoletas, fixando imagens com rara precisão.
1900 – Willian Henry Jackson (1843-1942), norte-americano, no fim do século XIX e início do século XX, faz algo mais do que gravar um acontecimento, usa as suas fotografias para persuadir e convencer. Fotografias do oeste americano, da área de Yellowstone e ajudam a persuadir o Congresso a estabelecer o Parque Nacional de Yellowstone. Nesta época, o tempo de exposição é de 1/50 segundos.
1904 – London Daily Mirror é o primeiro jornal a ser ilustrado exclusivamente com fotografias.
1826 – Joseph Nicéphore Niépce, no início do século XIX, trabalha com litografia. Pesquisa por dez anos substâncias que captem uma imagem numa placa metálica (cobre polido).
O negro betume branqueava quando exposto à acção da luz solar por aproximadamente 8 horas. A parte do betume agora branco não era mais solúvel em essência de Alfazema. Sabendo disto, cobria a placa com betume da Judéia, expunham-na à luz de uma projecção da câmara escura e submetia esta placa a um banho de essência de alfazema. Na sequência, espalhava ácido sobre a placa, o qual corrói os lugares desprotegidos.
1100 – Abu-Ali al Hasan (965-1034), astrónomo e óptico árabe, na obra que publica, descreve a ideia da formação de imagens, através da utilização dos primitivos conceitos de câmara escura (muito próximo do que os seus sucessores, séculos a frente, chamariam de correcto).
1267 – Roger Bacon (1214-1294), filósofo inglês, utiliza o método da câmara escura para observar eclipses solares, sem danificar os olhos.
A primeira pessoa no mundo a tirar uma verdadeira fotografia (se a definirmos como uma imagem inalterável, produzida pela acção directa da luz) foi Joseph Nicéphore Niepce, em 1826.