Esta matéria trata sobre o futuro das câmeras digitais compactas e a acirrada competição deste segmento com os celulares, como dispositivos de captura de imagens.
A Síndrome da Aquisição de Equipamento não é exclusiva dos fotógrafos. Mas é sempre fácil cair nela.
A foto que nasce com uma outra intenção. É arte? Tiragens ilimitadas. Serão posteres? A foto como base para outros suportes decorativos. Será Arte?
Posso soar repetitivo – chato, até – ao colar aqui o chavão “uma imagem vale mais que mil palavras”. Ele é, contudo, oportuno para iniciar este artigo sobre a possibilidade de provocar reflexões através da fotografia.
Um pensamento que surgiu em minha mente era, além disso, “Eu aposto que você poderia fotografar a lua com que esta objetiva”, a coisa que eu mais ouvi do público em geral é “Você é apenas o fotógrafo?”
Ultimamente podemos notar que alguns fotógrafos tem se dedicado a extrair algo a mais das fotos que produzem. Ao ver o resultado final conseguimos identificar que houve um cuidado em todo o processo de criação, direção, que ouve uma entrega em ambas as partes para causar algo em quem vê a imagem. E mais que isso que houve um resgate às origens na linguagem fotográfica.
Em conversas com vários amigos que estão começando ou que já começaram a se inserir no mercado de trabalho da fotografia, percebi que uma reclamação constante de todos eles é a famosa panelinha dos veteranos.
Como o meu site é de cunho pessoal, me sinto no direito e obrigação de tratar sobre um assunto que a muito tempo vem tirando minha paz. Se refere à banalização da fotografia. Mas eu prefiro usar o termo “prostituição fotográfica”.
Não, não sou bobo. Já sei que poderia criar um Fran Russo Fotógrafos. Mais de dez pessoas pedem para trabalhar para mim, inclusive gratuitamente, por mês, em quase todas cidades da Espanha e da América.
Não é a intenção deste breve artigo adentrar por toda a história da fotografia e suas técnicas em detalhes, mas é importante relembrar que a fotografia nasce como uma forma de imitar a realidade.
Desde o primeiro momento em que fui para a Milford Photo buscando uma câmera profissional para comprar no inverno de 2011 fui exposta a constante julgamento de que eu seria uma rica, estúpida e mimada de 13 anos de idade que queria uma câmera cara para fazer fotos “artísticas” que eu não saberia como fazer.
Vejo a cada dia que passa as pessoas desvirtuando o significado da palavra amador, é muito comum ouvirmos fotógrafos “se desculpando” por certas fotos porque são amadores, quando na verdade eles querem dizer que são iniciantes.
Em meu artigo de estréia escrevi sobre o Instagram. Não poderia então deixar de falar sobre a Lomografia. Antes de mais nada a grande questão. Lomografia é fotografia? Pergunta que parece fácil de responder, mas não é.
É comum meus alunos me ligarem perguntando se haverá saída fotográfica quando a previsão do tempo diz que haverá chuva. Minha resposta invariavelmente é que caso chova terão uma excelente oportunidade para realizar fotos que fogem do lugar comum e que certamente ficarão encantados com o resultado inesperado.
Final de ano chegando e uma ótima hora para fazer o balanço do ano e os projetos para 2013. Muitos tinham como sonho aprender a fotografar e se dedicaram arduamente a isso fazendo workshops, estudando na internet, ou ainda investindo pesado em uma formação superior.